Capítulo III

25 DE ABRIL DE 1974 – ÓPTIMO – UMA DÁDIVA A TODOS DESCOLONIZAÇÃO EXTEMPORÂNEA DESASTROSA

25 DE ABRIL DE 1974, dia inesquecível para todos os Angolanos, julgávamos, ter chegado a libertação para todos, tanto eu que desembarquei em Luanda em 6 de Março de 1958 e que sempre considerei, em todos os aspectos, ANGOLA – Luanda a minha terra, onde casei em 9 de Março de 1963, na Igreja do Carmo, com Maria Augusta Pereira da Silva Moreira Fernandes e onde nasceram, na Vila Alice, os três filhos Manuel Adelino da Silva Moreira Fernandes a 1 de Novembro de 1964, Ana Dulce da Silva Moreira Fernandes a 23 de Março de 1966 e Paula Alexandra da Silva Moreira Fernandes a 23 de Fevereiro de 1973, para viver alegremente, com muito trabalho; e se tudo tivesse sido resolvido sem intrusos nefastos, fanatismos partidários (M.P.L.A., F.N.L.A. e U.N.I.T.A.), tinha havido o rumo que naturais, Pretos e Brancos e quase 1 milhão de radicados esperavam, sendo criado um clima de confiança e esperança, pois existia mutuo respeito, há muitos anos e aí teria ficado até à morte, continuando com o meu contributo firme, como sempre o fiz devidamente provado, pelo imobiliário e dinheiro em banco, deixado, tendo contribuído para o desenvolvimento de Angola, assim como a população de trabalho, a quase totalidade, que forçosamente teve de abandonar, para fugir à carnificina anunciada e exigida.

AVERDADE QUASE DESCONHECIDA (A SEGUIR FOTOCOPIADA)

Responsabilidade do Escritor, Historiador e Político Sr. Dr. António Barreto

AS VERDADES ERAM TOTALMENTE DESMENTIDAS

Segundo as Estatísticas, de sempre, eram necessários 50 milhões de habitantes, em Angola, para um embate inicial, só para a exploração do Solo e Subsolo, e para o resto da riqueza Angolana? Éramos ao todo perto de 8 milhões.

Quase 35 anos de Independência, os Políticos Portugueses e Angolanos, passados e presentes vivos, vão reconhecendo o que de mal foi feito, tarde, mas será sempre tempo de arrepiar caminho.

Dia 26 de Abril de 1974, foi a exteriorização espontânea de toda a população Angolana de Norte a Sul, Este a Oeste, por todas as ruas das Cidades, Vilas e Povoações de ANGOLA.

A esperança foi-se desvanecendo e sem vislumbrar futuro a curto prazo, regressei à METRÓPOLE, já com 35 anos, definitivamente a 28 de Agosto de 1975, de uma estadia ininterrupta, de 17,5 anos, 6 de Março de 1958 a 27 de Agosto de 1975, como 1º Sargento do Serviço de Administração Militar do Exército Português, foi a minha fortuna e uma grande vontade de novamente vencer na vida, pela 4ª vez, com Mulher e 3 queridos Filhos.